Em texto publicado no Portal Ecodebate, Carol Salsa discute a preferência pelo pré-sal e a possibilidade dessa preferência interferir no balanço da matriz energética brasileira de forma negativa. Atualmente nossa matriz é uma das mais “limpas” do planeta.
Em post recente, aqui no Alternativa, eu comentava a pressa em “gastar” esses recursos não renováveis e a falta de percepção quanto a esse fato no momento em que não se vislumbra a importância de, ao menos, utilizar esses recursos para investir em outras fontes de energia renovável. Algo do tipo: Se tivermos que exaurir, ao contrário de gastar, por mais justo que seja o gasto, vamos investir em alternativas, pois um dia, além de poluir como fumaça, essa riqueza toda virará fumaça no sentido simbólico, também. Seria, pelo menos, a coisa da compensação pelo custo ambiental assunto que parece interessar ao governo quando se trata de taxar o minério de ferro explorado pela Vale, mas que parece não empolgar tanto quando se trata de colocar a mão no próprio bolso.
Demetrio Carneiro