quinta-feira, 22 de maio de 2014


+ESTADO +PROTECIONISMO = - COMPETITIVIDADE



Então era assim...Havia uma forte crise internacional e estava muito difícil crescer por aquele caminho. A saída era tentar continuar crescendo pelo mercado interno. Estilo China.

O crescimento anterior e os programas sociais garantiam um mercado. Bastava o governo estimular facilidades no crédito para ampliar o consumo. Foi o início das falas de Lula de que ser classe média é comprar.

Em algum momento ficou claro que a poderosa Classe C dos sonhos de Nery não era suficiente para manter o ritmo. Precisava também criar outras facilidades, desta vez para as empresas. Foi a época dos subsídios. Se nossas caroças não vendem além da América Latina melhor então que vendam aqui.

O governo Dilma, ainda impressionado com a Política de Substituição de Importações do século passado, promoveu o protecionismo. Realmente é preciso uma carga tributária muito alta para sustentar, além de tudo, setores da indústria. 

Indústria protegida é igual a baixa produtividade. É um ciclo de negativos: proteção, baixa produtividade e mais perda de competitividade. O resultado é que o Brasil cai três posições no ranking mundial (1).

A solução parece bastante óbvia: abertura comercial, aumento de produtividade. Nem tanto, quando ainda há pessoas no mundo da política que acreditam, não apenas a turminha da Nova Matriz, mas na oposição, que a solução é ainda +Estado.

(1) http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,brasil-cai-no-ranking-de-competitividade,1169927,0.htm

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Uma contribuição crítica ao Eixo Desenvolvimento Sustentável do Programa de Governo da Aliança PSB/Rede/PPS/PPL

Fausto Mato Grosso apresenta em dois textos uma avaliação crítica do Programa de Governo da Aliança PSB/Rede/PPS/PPL:

http://pt.scribd.com/doc/225405210/Fausto-Contribuicao-1

http://pt.scribd.com/doc/225405606/Fausto-Contribuicao-2

Com a leitura sempre atenta e contributiva Fausto desenvolve uma análise que nos leva a uma reflexão mais profunda sobre a questão do Desenvolvimento sustentável e seu papel em um Programa de Governo.

DC

terça-feira, 20 de maio de 2014

O PARTIDO DO PASSADO


Adicihttp://david-myblogvida.blogspot.com.br/2010/10/coronelismo-gospel.htmlonar legenda

Constatação empírica: o eleitor do PT corresponde ao perfil médio do eleitor brasileiro.

Poderia ser algo a se comemorar no arraial petista, pois evidencia como o PT fala para as amplas maiorias Mas será que é?

O primeiro problema é que o PT cai na preferência do eleitor justamente no período que está no Poder. Entre 2002 e hoje a preferência cai de 34% para 21%. Uma queda de quase 39%. É até possível argumentar que a queda aconteceu num momento de despolitização da sociedade. É verdade, mas seria preciso entender qual o papel do próprio PT nesse processo.

O segundo problema é a mudança do perfil do eleitor de mais novos para mais velhos. Minimamente dá para dizer que o PT não se renovou e vai envelhecendo junto com seu eleitorado. Resta saber se este é um fenômeno apenas do PT ou de todos os partidos, indicando rejeição dos jovens à política. 

O terceiro problema é a mudança da geografia do sudeste para o nordeste e o avanço na direção do interior. Acho que é ai que o verdadeiro problema começa. A nordestinização e interiorização do PT é um fenômeno que precisa ser avaliado à luz do pacto com o patrimonialismo. 

Pragmaticamente a decisão de aliança com o patrimonialismo trouxe para a base de governo mais densidade, mas contaminou seu processo político, resultando na cooptação do partido, e hoje o perfil do eleitor médio do PT é o perfil do eleitor médio do patrimonialismo: baixa renda, mais idade, nordeste e interior. O envolvimento petista em ações bem pouco republicanas só confirma esses fatos.

Enfim, se há alguma coisa de passado nessa eleição é o fato do partido que está no Poder ter sido assimilado pelos mesmos esquemas que dominavam a política brasileira já na época do Império, que se mantiveram na Proclamação da República, Velha República e permanecem até os dias de hoje.

O PT hoje é associado a um vasto esquema que começa no governo federal e chega ao municípios, esquema no qual as políticas públicas são apropriadas por grupos privados em seu próprio favor e são esses grupos privados que garantem as reeleição de parlamentares. André Vargas é o exemplo mais recente desse processo que acontece em todo o país. 

Dilma em seus discursos fantasiosos e mentirosos não se diferencia em nada dos clássicos coronéis do interior, prometendo tudo para entregar o mínimo. É o Velho Brasil travestido de Novo Brasil. Acredita quem quiser.

DC

Em 20 anos, simpatizante típico do PT 'envelhece' e 'migra' para o Nordeste

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,em-20-anos-simpatizante-tipico-do-pt-envelhece-e-migra-para-o-nordeste,1168198,0.htm

segunda-feira, 19 de maio de 2014

A PRESIDENTE IRITADA GRITOU: ”ISTO É COISA DE TUCANO”

Fonte: amarildo.com.br
A frase inteira é: Ao ouvir de assessores que os preços do setor (passagens aéreas) são livres a presidente irritada gritou: “isso é coisa de tucano”. Foi então lembrada que a última normatização na área havia sido feita em 2006. Governo Lula, portanto.

Acima um trecho da matéria de Folha de São Paulo, de hoje: Dilma desconfia do mercado como regulador de preço*.

O que a matéria expõe o pensamento nu e cru da presidente, mostrando uma das razões pela a qual a teoria da Nova Matriz jamais dará certo. 

Mostra mais, mostra a preocupação de arrumar argumentos eleitorais de justifiquem o controle dos preços administrados sem os aumentos necessários à manutenção da saúde das empresas. Na linha da matéria o bom argumento é que os preços serão aumentados, mas diluídos ao longo dos anos. Se reeleita Dilma irá descobrir rapidamente que não apenas não controla o mercado, como também não controla o caixa das empresas.

Parece ser coisa do passado este debate do intervencionismo estatal na economia, mas ele acontece agora mesmo dentro da equipe de governo. Pelo visto não estão satisfeitos com toda a confusão que já arrumaram, com os baixos investimentos ou com o baixo crescimento. 

Dilma e equipe querem mais. Querem muito mais. Talvez queiram, no fim de tudo, serem presenteados com outro período de bonança, como aconteceu com Lula. Talvez Dilma esteja muito ressentida com a vida que lhe deu a chance certa, mas na hora errada. 

Ao querer deixar de ser poste de Lula certamente Dilma anteviu um futuro bem diferente. 

DC

*Leia mais:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/05/1456472-dilma-desconfia-do-mercado-como-regulador-de-precos.shtml

domingo, 18 de maio de 2014

“ALGO ENTRE NADA E R$ 5 MIL” : OUTRO RETRATO DA NOVA CLASSE MÉDIA

http://www.materiaincognita.com.br/o-que-a-nova-classe-media-brasileira-busca-na-internet/#axzz3274bajuM
Criar uma nova classe social, vinda da pobreza diretamente para o paraíso do consumo dos gadgets modernos, quem sabe até um carro! Para isto chegaram a criar uma “nova classe média”, nas palavras do especialista em pobres Nery. De classe média não tinha nada, mas valeu o bom mote e se espalhou pelo planeta. 

Enquanto a China dava o maior duro para consolidar seu mercado interno, levando pau por todo lado, nós de um salto criamos o admirável mundo novo da classe média tipo C. E toque crédito e toque estímulo ao consumo. Nem por isso o produto ficou melhor. 

Então, afinal qual é o problema? Simples, muito ao contrário dos 1.854 discursos de Lula e dos 4.890 discursos de Dilma a “nova classe média” não é uma classe. Muito menos vive num mundo estável. O milagre de Lula vive num ambiente instável e de futuro incerto. Nada explica melhor as manifestações. 

DC

Pesquisa mostra que a renda da nova classe média muda todos os meses

Fontes de rendimento sofrem enormes variações mês a mês, fazendo com que uma mesma família oscile em questão de dias.

Um estudo detalhado sobre os ganhos e os gastos das classes C, D e E trouxe um dado novo sobre a classe C, considerada a nova classe média do País: a renda dessa parcela da população não é tão estável quanto se pensa. Na verdade, tanto o valor quanto as fontes de rendimento tendem a mudar, às vezes drasticamente, mês a mês. "Podemos dizer que a classe C é classe média quando dá", diz Luciana Aguiar, sócia diretora da Plano CDE, consultoria especializada em baixa renda, responsável pelo estudo. 

Leia mais
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,pesquisa-mostra-que-a-renda-da-nova-classe-media-muda-todos-os-meses,185184,0.htm

sábado, 17 de maio de 2014

AS SEMELHANÇA E DIFERENÇAS NA ECONOMIA DOS CANDIDATOS

FONTE DA IMAGEM: BLOG ECO BALAIO



Interessante a avaliação de Fernando Dantas sobre as leituras econômicas dos três candidatos.

É verdade que há diferenças de pensamento entre os economistas ligados a Campos e os economistas ligados a Aécio, mas é comum a leitura de que 2015 é uma pedreira e que provavelmente também serão os anos de 2016, 2017 e 2018. A Nova Matriz de Dilma foi uma aventura na hora errada e o seu custo, o custo da aventura, será alto para a Nação. 

Também é evidente para todos que a necessidade da retomada do Tripé e dos princípio de Estabilidade como meta concreta e não discurso de mídia, é fato. 

Não é evidente a “diferença” na questão da sustentabilidade. André Lara Resende de fato tem avançado bem nessa leitura, mas na reunião com os economistas parecia mais passarinho na muda. Não fica nada claro nas declarações de ambos os candidatos onde eles situam a Sociedade de Transição e nela onde situam a Economia de Transição. Do lado de Campos não fazer este debate é sintomático.

Quando à Dilma Reeleita é difícil imaginar que continue com suas estripulias sem quebrar o país. A se ver....

Leia o texto de Fernando Dantas

A CRISE QUE NÃO EXISTE



http://omeubelojardim.blogspot.com.br/2013/08/28082013-apagao-no-nordeste.html


Algum tempo atrás, por conta da campanha de Campos e Marina, houve uma Oficina para debater a questão energética no Brasil. 

Estiveram presentes representantes dos mais variados segmentos de interesse na área. Na primeira rodada todas as exposições foram claras em colocar logo à frente a possibilidade da necessidade de um racionamento se não houve uma firma decisão de uma campanha para economizar energia. 

Campos voltou ao assunto em outra hora ao criticar Dilma por não promover de imediato uma campanha de racionamento.

Seja como for a vida segue e o governo parece muito pouco interessado em tocar em temas espinhosos e que possam criar riscos. Mercadante já deu o tom.

Claro que o imediatismo eleitoral não avalia os riscos reais. Em matéria de hoje, sábado, o jornal Estado de São Paulo, Caderno de Economia, relata o problema que vem sendo enfrentado pela Teka, tradicional indústria do ramo textil brasileiro. A alta do preço da energia no mercado à vista, leia-se uso das termoelétricas, desestabilizou o caixa da empresa que não consegue cumprir seus compromissos e foi obrigada a entrar na justiça para se manter no mercado de compra. 

Segundo um especialista, Professor Nivalde Castro, citado na matéria, a Teka não será a única a enfrentar dificuldades.

Já dá para imaginar que o mais à frente se desenhe um pacote de bondades para socorrer as indústrias incapazes de cobrir os altos custos de energia.Claro que às custas do bolso do contribuinte que acaba pagando o custo final da irresponsabilidade na gestão e o oportunismo eleitoral.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

DECLARAÇÃO DE PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL TRÁS TRANQUILIDADE E SEGURANÇA AO MERCADO

Tombini garante que temos pouca dependência do capital externo. Então, tá. Fiquei bem mais tranquílo...Estava preocupado à toa. Toda essa conversa da oposição é mentira...

Com esta trinca Tombini, Mantega e Mercadante o futuro é promissor.


Brasil tem pouca dependência de capital externo, afirma Tombini
'Temos tranquilidade para atravessar esse período de transição da economia mundial', destacou o presidente do Banco Central.
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,brasil-tem-pouca-dependencia-de-capital-externo-afirma-tombini,185166,0.htm

Para Mantega explicar...


‘Prévia do PIB’ indica crescimento de 0,30% no 1º trimestre

Para analistas, o índice oficial de crescimento do País - o PIB - deve desacelerar em relação ao 4º trimestre de 2013


http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,previa-do-pib-indica-crescimento-de-0-30-no-1-trimestre,185083,0.htm




Explicações plausíveis:


a) A Conchichina cresceu 0,29%;

b) No restante do ano o país crescerá no mesmo ritmo da China;

c) Desculpe, mas preciso pegar o avião.