sábado, 31 de outubro de 2009

HUMANISMO, ECONOMIA E MUNDO REAL


O José escreveu um post outro dia sobre essa questão da redução legal da jornada de trabalho de 44 para 40 horas.

 
A principal linha de argumento dos que defendem a entrada no Estado nessa questão é a geração de empregos. De forma muito sensata ele mostra que, na realidade, essa ação regulatória não é capaz de gerar os empregos que se imagina que gerarão e que, talvez, possa é gerar desemprego.
 
Claro que aplicada numa véspera de eleições presidenciais pode ter um enorme potencial de votos, tanto para o executivo, como para os parlamentares que defendam a proposta. Mas será apenas isso.
 
Agora, um comentário ao post de José, por “Anônimo”, faz uma critica pela falta de humanismo... do José.

Acho que há um enorme equívoco.
O anti-humanismo não está no José.
Está naqueles que fazem tais propostas mesmo sabendo que não darão o resultado que anunciam. Não há inocentes nesse jogo eleitoral.

A atitude humanista, que é aquela que se dá em defesa das pessoas, está justamente em mostrar o engôdo por trás da maravilha.
 
Demetrio Carneiro