domingo, 29 de novembro de 2009
O MUNDO COMO ELE É.
E AGORA BRASIL?
A QUALIDADE DO CRESCIMENTO CHINÊS
PAGUE UM E LEVE DOIS.
PELO VOTO NULO...EM HONDURAS.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Liberdade Individual
É constante o debate sobre a existência ou não de liberdade individual em sociedades organizadas sob a forma de democracias liberais capitalistas.
Como tal principio está no cerne do pensamento liberal, e na ponta de língua de seus defensores, muitos opositores atacam o realismo dessa construção como forma de confrontar o próprio liberalismo.
De fato, no ataque usual nada se fala sobre a completa inexistência de qualquer tipo de liberdade nos sistemas alternativos, mas creio que responder o questionamento sobre a liberdade real em democracias liberais capitalistas com o velho e vazio “o seu regime é que não tem”, não é algo lá muito genial.
Uma maneira útil de focar a questão é na própria crítica, que usualmente toma a seguinte fora: “não tenho liberdade de fato, pois não posso fazer tudo que quero”.
Na vida em sociedade nossa liberdade sempre terá um limite e este será a liberdade dos demais indivíduos. Como destacou Friedman, ao citar importante jurista norte-americano, “a liberdade de movimentação do seu punho termina com a proximidade de meu queiro”.
Nesse ponto surge então uma incógnita, se a liberdade individual não é “faço tudo que quero”, então o que ela é?
No meu ponto de vista, a idéia de que liberdade se mede pela capacidade de fazer tudo que se quer é uma maneira “criança mimada” de medição. Acredito que a verdadeira medida é nossa capacidade de dizer não e ter esse não respeitado pelos outros e pelo Estado.
Então, para mim, o país mais livre é aquele onde as pessoas têm maior liberdade para se recusar a fazer coisas que não querem. Veja que esta é uma medida inversa à usualmente utilizada nas críticas ao liberalismo, mas de fato, creio eu, é mais importante.
Umas das características mais marcantes em regimes que desrespeitam a liberdade dos indivíduos não é a restrição ao que se quer fazer, mas sim a imposição do que se irá fazer.
Abs
José Carneiro
sábado, 21 de novembro de 2009
20.11: DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
BATTISTI: O TESTE
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
FATOR ELEITORAL
2010
A ARGENTINIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO NO BRASIL
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Setor Noroeste e os “Cabeça de Planilha”
O argumento dos economistas era simples, os preços do Setor Noroeste, onde um apartamento de 67m² está sendo negociado por 500 mil Reais, não são sustentáveis no longo prazo.
O argumento do empresário, que, aparentemente apóia a idéia de que os preços do setor deverão dobrar nos próximos dois anos, é fundamentado em seu conhecimento sobre a “grandeza do projeto”.
Grande ou não, os preços de imóveis em Brasília, agora melhor ilustrados pelo pequeno imóvel de 500 mil Reais, são, realmente, estranhos.
Para a conclusão de que a trajetória de preços não é sustentável no longo prazo, não são necessárias planilhas, nem complexos diagnósticos sobre o que condicionou as expectativas dos agentes econômicos de forma a produzir a fantástica valorização dos últimos anos (em minha opinião, os aumentos sucessivos dados ao funcionalismo público ocupam papel central nessa trama) basta bom senso.
Nenhum tipo de ativo tem como, no longo prazo, se valorizar a taxas superiores ao do crescimento da economia. Se isso ocorrer, em alguns anos será necessária toda a economia para comprá-lo.
Conforme essa lógica simples surge um problema para os que defendem a contínua valorização dos imóveis a taxas tão robustas com as observadas nos últimos anos. Em breve, ninguém terá renda suficiente para comprá-los, ou mesmo alugá-los.
Para que seja um bom investimento, o pequeno imóvel de 500 mil Reais teria que oferecer, no mínimo, uma rentabilidade anual de R$ 89.500,00 (equivalente a LTN mais 5% de prêmio por risco). Se assumirmos um aluguel de 0,5% do valor de venda, teremos uma receita anual de aluguel de R$ 30.000,00, o que impõe uma necessidade de valorização mínima por ano de 11,9%. Ou seja, supondo re-investimento da receita de aluguél nas mesmas condições, em 84 anos, assumindo-se que o orçamento do GDF cresça a fantástica taxa de 6% ao ano, será necessária toda a receita do GDF para fazer frente à riqueza acumulada, graças a esse apartamento, pelo afortunado proprietário que, a preços de hoje, será de 36,3 bilhões de Reais. Já o imóvel... bem, o imóvel valerá, a preços de hoje, cerca de 345,7 milhões de Reais e, em 101 anos, seu valor de venda será a bagatela, a preços de hoje, de 1 bilhão de Reais (isso que é investimento).
É claro que o exemplo acima é um caso extremo, mas é útil para ilustra a idéia e desbancar o discurso da valorização segura e contínua dos imóveis.
Se amanhã os preços despencarão, como ocorreu recentemente no mercado americano, ou apenas irão estagnar por algumas décadas, bem isso eu não sei. O que sei é que a taxa de valorização é insustentável e, se me for permitido o chute, em menos de uma década isso ficará claro.
Abs
José Carneiro
O BRASIL E O CONFLITO VENEZUELA X COLÔMBIA
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
NA CÂMARA FEDERAL:PERDÃO PARA DESMATADORES ILEGAIS
sábado, 14 de novembro de 2009
O SUS E A OS
Copenhague - captação de recursos e comprometimentos
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
CESARE BATTISTI: O OPERÁRIO INJUSTIÇADO
AHMADINEJAD: FIGURA INDESEJÁVEL
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Brazil’s Currency Strategy Not ‘Coherent,’ Nomura’s Volpon Says
Nov. 12 (Bloomberg) -- The Brazilian government has no “coherent” strategy to limit gains in the local currency, said Tony Volpon, a strategist at Nomura Securities International.
The real is the world’s best-performing major currency this year, with a 34 percent gain against the U.S. dollar.
Volpon spoke in a phone interview from New York.
On government signals:
“The government gives very contradictory signals. It wants strong domestic consumption and investments, which demand a lot of external capital. This same government is worried about currency appreciation and the impact on manufacturers.
“The government has no coherent strategy to deal with the effects of its policies.”
On Brazil’s development plan:
“We have a very serious problem. Our development model is based on selling commodities to Asia and on distributing income and giving more credit to the population. This naturally appreciates the currency.”
On government choices:
“Higher domestic demand and higher salaries are good choices. But they are not compatible with a strong manufacturing sector that exports. The government has not understood the consequences of the model it adopted.
“Our social and macroeconomic models are not compatible with a competitive manufacturing sector.”
On currency measures:
“The government will work in two ways. The Finance Ministry will do interventions, like taxing and closing channels and making things more difficult. The central bank will raise demand for dollars, allowing funds to invest abroad or allowing dollar accounts.
“They will make the real a convertible currency, which I believe is correct. But that will make Brazil even more attractive to investors.”
On currency trends:
“Both ways will fail. The problem is structural: the dollar is losing as the reserve currency of the world. The tsunami is coming, paddling is useless.”
For Related News and Information:
Top stories on Latin America: TOPL
News on Brazil: NI BRAZIL
--Editor: Glenn J. Kalinoski
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
A QUEM INTERESSA NÃO TER METAS EM COPENHAGUE?
16:15 11Nov09 RTRS - JURO-DI sobe após IPCA de outubro não confirmar leitura parcial
SÃO PAULO, 11 de novembro (Reuters) - Os juros futuros subiram nesta quarta-feira após o IPCA fechado de outubro não repetir a surpresa da leitura parcial (IPCA-15) e mostrar uma aceleração, mas não terminaram nas máximas da sessão.
A alta de 0,28 por cento do IPCA, a maior desde junho deste ano e acima da taxa de 0,24 por cento de setembro, não chegou a preocupar, mas desarmou posições assumidas após o IPCA-15 ter subido 0,18 por cento, ante uma elevação esperada de 0,28 por cento.
Para o indicador fechado de outubro, as projeções apuradas pela Reuters variavam de aumento de 0,19 a 0,30 por cento, com mediana em 0,23 por cento.
No call das 16h, as taxas abandonaram as máximas vistas logo após a abertura e o DI janeiro de 2012 <2DIJF2> estava em 11,52 por cento ao ano, ante 11,50 por cento no ajuste da véspera. O DI janeiro de 2011 <2DIJF1> projetava 10,16 por cento ao ano, estável.
André Loes, economista-chefe do HSBC em São Paulo, classificou o IPCA como outra leitura benigna da inflação, mesmo ligeiramente acima do consenso das expectativas. Segundo ele, a abertura do índice não mostrou grandes ameaças à vista.
O dado ficou "sem maiores pressões localizadas e a inflação de serviços --ainda uma das principais preocupações do Banco Central-- elevada, mas em tendênia declinante", notou.
O arrefecimento das medidas de núcleo e o recuo do índice de difusão também foram citados por analistas como aspectos benignos do índice.
Na visão de Tony Volpon, estrategista no Nomura Securities em Nova York, a inflação continuará mostrando números benignos até o final do ano e no início de 2010.
"No entanto, os motores da demanda seguem positivos e acelerando: juro real em níveis baixos, política fiscal frouxa, mercados de crédito e capital crescendo e demanda externa aumentando conforme a economia global se recupera."
Para o economista, isso signifca que, apesar do quadro tranquilo de inflação no curto prazo, o balanço de riscos é no sentido de deterioração, o que irá manter a pressão no mercado de juros.
No exterior, o noticiário endossou as perspectivas mais otimistas sobre a recuperação da atividade, mostrando que a produção industrial da China registrou o maior crescimento em 19 meses. [nN11352593]
(Edição de Daniela Machado)
Micro (ou Macro) Barreiras
O Instituto Nacional de Metrologia do Brasil criou, recentemente, uma nova e importante, apesar de ter passado despercebida, barreira à importação de eletrodomésticos. Tal barreira é chamada “Novo Padrão Brasileiro de Tomadas” e é normalizada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Com o argumento de se reduzir o risco de choques elétricos, o que seria viabilizado graças à possibilidade de uso de fio terra, existente na nova tomada, e uma cobertura que impede o contato com a parte energizada, a “inovação” segue envolta em uma névoa de boa intenção. Porém, se observada de forma sincera, não há razão técnica razoável que justifique a adoção desse “Novo Padrão Brasileiro” em detrimento do padrão internacional com terra (aquele típico de computadores), principalmente quando olhamos as restrições que tais medidas impõe ao comércio.
Para o comércio e a competição, o padrão internacional (que não tardará alguém deverá me lembra que não é internacional, mas americano) seria a escolha óbvia. Principalmente pelo fato da tomada típica para o padrão americano ser, de fato, praticamente universal. Ou seja, serve para a maior parte dos padrões existentes.
O grande detalhe esquecido na norma diz respeito à exigência de adoção desse padrão na produção e importação de eletrodomésticos, que, a partir de janeiro de 2010 serão proibidas para os aparelhos que não possuam os plugues novos.
Com isso, apenas produtos diretamente produzidos para comercialização no Brasil poderão ser comercializados aqui. O resultado será uma queda brutal no número de produtos “importáveis”, o que terá impacto direto na competição interna e nos preços pagos pelos consumidores brasileiros.
Temos aí mais uma nova e clara barreira ao comércio, imposta deliberadamente por pessoas que se dizem cheias das “boas intenções”. É... PAL-M na cabeça, o consumidor agradece.
Abs
José Carneiro
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Uma analise etnografica da heterodoxia economica nacional
Acho que uma conclusao de tal estudo no caso dos nosso heterodoxos eh que sua crenca na maldade e irracionalidade do mercado como insituicao e mecanismo de alocacao de recurso implica logicamente que nao ha limites para o grau ou tipo de intervencao do Estado, esse sim dotado de sabedoria e legitimidade etica e politica (obvimente o Estado aqui eh guiado pelos iluminados economistas heterodoxos, dentro e fora do governo, que entre muits coisas sabem qual o nivel "correto" da taxa de cambio, a taxa de juros, etc e tal...). Acho importante notar isso para entender o debate atual sobre a questao cambial e o IOF. Para nossos heterodoxos, com essa visao de mundo, acredito que muitos aceitariam, e quem sabe em breve vao admitir isso publicamente, a total centralizacao do mercado de cambio.
Isso mesmo. Vamos voltar aos dias que para viajr para o exterior vamos ter que ter a nuancia de um burocrata para comprar divisas. Lembram disso? Bom, por mais absurdo que pareca acredito que tal mundo esta muito dentro da possibilidade do que pode sair como proposta nesse debate dos heterodoxos. De fato se nossos heterodoxos fossem minimamente intelectualmente hosnestos deveriam ja colocar isso na mesa, e propor simplismente a total centralizacao do mercado de cambio, esquecendo essa besteria de ficar brincando de IOF aqui, IOF la. Vamos la meus amigos, falam o que voces estao realmente pensando!
Tony Volpon
Diante do fracasso da heterodoxia a solucao eh...mais heterodoxia
Devemos notar varias coisas. Primeiro, nao ha limite para nossos heterodoxos. Lendo os blogs e entrevistas deles tentando explicar o fracasso da medida que outro dia eles estavam elogiando, notamos a total despreocupacao com os efeitos nocivos sobre a economia dessas medidas, como o maior custo de captacao do Tesouro ou o fechamento do canal de captacao via oferta de acoes na bolsa. Um desses heterodoxos chega a brincar que 2% de imposto eh um "impostozinho" que nao vai ter nenhum impacto sobre a bolsa, o que logicamente implica que ha espacao para aumentar essa aliquota mais e mais ateh que o al "impostozinho" tenha de fato um impacto sobre o fluxo de capitais. Isso quando o Brasil, pais pobre sem poupanca, precisa de todo fluxo possivel de investimentos para poder crescer.
Entao parece que para nossos heterodoxos estamos agora entrando em uma guerra contra o mercado, onde o governo deve ficar aumentando a interferencia e distorcoes no mercado ateh "ganhar" a batalha. E que se dane os efeitos colaterais, os custos, a credibilidade perdida, a volatilidade nas regras. Ora, nos nao precisamos desses estrangeiros! Fica para um bom estudante de antropologia fazer um estudo etnografico dessa tribo que mistura um odio mais do que marxista ao mercado, especialmente ao mercado financeiro, com um nacionalismo tosco e xenofobo.
Que tal visao esta ganahndo espaco na politica economica atual nao tem nada a ver com o que esta acontecendo com a economia, que esta indo muito bem ateh agora apesar dessas besterias, e sim com um certo vazio na conducao da politica economica que o calendario eleitoral mais as incertezas sobre a futura conducao do BC esta gerando. Mas sabemos como isso acaba. Em algum momento vamos ver uma crise de mercado, onde um "impostozinho" de 2% serah um enorme fardo para uma bolsa caindo 20%, 30% ou mais, e ai todas essas medidas vao ser retiradas com o governo correndo para agradar os investidores e pedir de volta o fluxo. Esperamos que o estrago feito ateh la seja minimizado por um pouco de bom senso.
Tony Volpon