Agora seria uma boa hora para um balanço sobre a “contribuição” brasileira ao Haiti nos últimos anos, mas o Ministro das Relações Exteriores, Garcia, perdão, Amorim, não perde tempo em incensar o chefe e já fala num plano se salvação do Haiti que teria o modesto nome de PLANO LULA. Tudo bem é o emprego dele e já está bem claro que as políticas de governo é que enquadram as políticas de Estado.
A única coisa a lamentar é que não tenha havido um “Plano Lula” , com todos os seus bilhões, para brasileiros e brasileiras vítimas de catástrofes naturais ainda esse ano. Claro, isso não sai na mídia internacional e não nos coloca mais próximos do assento no Conselho de Segurança.
Não bastou a ridícula atitude quanto à ajuda americana. É preciso ir mais fundo e ser mais ridículo ainda.
Demetrio Carneiro
Brasil quer "Plano Lula" para reerguer país
Amorim sugere que governo brasileiro lidere reconstrução haitiana e anuncia que ajuda de Brasília dobrará para US$ 30 milhões.
Chanceler diz que presença brasileira é de longo prazo enquanto que a americana é passageira, e que liderança regional não é preocupação.
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"Por que tem que ser um plano Marshall? Pode ser plano Lula. Não é só quem dá mais dinheiro, é quem está mais empenhado", disse o ministro em entrevista coletiva na base das tropas brasileiras que comandam desde 2004 a Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti).
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Amorim, que não foi recebido pelo presidente René Préval mas pelo premiê Jean Max Bellerive, disse ainda que os brasileiros ajudarão na formação de novos funcionários para o governo do Haiti, para substituir os que morreram na tragédia.