Evidentemente o Goldman Sachs não é um parceiro neutro do governo brasileiro. Este já é um “comercial” para captura de recursos, mas nem por isto deixa de ser um fato.
Esta pequena nota abaixo, em inglês, foi retirada do Blog The Pragmatic Capitalist. Com um título sugestivo: Ignore o Brasil por sua própria conta, termina com um comentário do blogista:
“É muito difícil encontrar falhas neste argumento. Se eu fosse um investidor de longo prazo provavelmente teria o Brasil no topo da minha lista de investimentos .”
Basicamente a matéria reporta duas coisas que nos interessam diretamente:
O Brasil está no núcleo da forte expansão da demanda por produtos primários (commodities) e haverá uma massiva injeção de recursos governamentais para a Copa e as Olimpíadas de Verão;
Os fundamentos brasileiros são sólidos e é um dos mercados de menor risco em todo o planeta.
Dito assim é a constatação do óbvio.
A questão é como o futuro governo, que sairá das urnas em 2010, pretenderá balancear a evidente necessidade de recursos estatais para investimento em infraestrutura adicional com responsabilidade fiscal e a inevitável apreciação do real.
Apenas esta resposta já nos informará o tamanho do problema ou o tamanho da solução.
O Tony Volpon na entrevista ao Bloomberg fala em R$1,60/USD.
Demetrio Carneiro
“Goldman Sachs believes Brazil is in the long-term sweet spot in terms of economic competitiveness. In addition to a young and rapidly expanding population, Brazil is at the heart of the commodity boom and is likely to see massive injections of government stimulus as they prepare for the 2014 World Cup and the 2016 Summer Olympics in Rio (see here for more on the implications of Brazil’s Olympic win). In addition to these strong fundamental growth drivers, Goldman also says valuations and risks in Brazil remain relatively low in comparison to other markets…”