A propaganda oficial diz que o Brasil é o país do Etanol. Produto desenvolvido durante a ditadura militar, o álcool nosso de cada dia é cercado de mitos, dentre os quais se afirma ser ele pouco poluente e que o Brasil é tão bom nisso, mas tão bom, que dominará o mercado americano e mundial. De fato, alguns chegam a delirar com a submissão do Tio Sam à dura realidade do superior combustível brasileiro.
Infelizmente, a verdade costuma bater à porta. Pesquisas recentes mostram que o álcool é mais poluente que a gasolina, então seus defensores alteraram o discurso e afirmam que a plantação de cana neutraliza o impacto ambiental da queima de álcool. Muitas vezes, os que dizem isso são os mesmos que depois denunciam os impactos ambientais da produção de cana!
Lula, com suas idéias tortas de desenvolvimento, e sua ex-doutora Dilma, em conluio com alguns empresários marxistas-leninistas neo-stalinistas (na verdade, é só gente picareta que ganha dinheiro nas costas do governo) promoveram um movimento de concentração da produção de Etanol, como nossa ex-doutora nunca fez nem mestrado (e Lula tem preguiça de ler), ela nunca leu The Nature of Firm, e não sabe que essa história de tendência ao monopólio por causa da competição não passa de estória. Houvesse estudado de verdade, saberia que crescer não melhora, necessariamente, a eficiência da firma ou sua competitividade.
Bem, chega agora a primeira conseqüência da política desenvolvimentista de Lula, em um setor definido por ele como prioritário: O BRASIL ESTUDA IMPORTAR ETANOL DOS EUA!!
Viva a política definindo o que é melhor para a economia!
Segue o link da notícia: http://dinheiro.br.msn.com/artigo.aspx?cp-documentid=23299951
Abs
José Carneiro