quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

NOVAS MEDIDAS PARA ESTIMULAR A DEMANDA

Fazendo um bate-pronto com as medidas que acabaram de ser divulgadas pelo Ministério da Fazenda...

Semana passada Dilma já havia comentado que tinha na manga um pacote de novas medidas. Realmente o foco de manter níveis mínimos de crescimento continua ativo e é uma clara respostas às novas predições de redução do ritmo de crescimento do PIB brasileiro para os próximos anos.

Na realidade se tivermos em vista a leitura de Delfim Neto sobre o piso mínimo, que seria por volta de 3%, ainda estaríamos numa zona de relativo conforto, mas aparentemente a equipe econômica e Dilma preferem imaginar que sua zona de conforto está em valores mais altos, como os tais 5% que insistem em ser viável para o próximo ano.

O alcance exato ainda não dá para avaliar, mas seja como for o governo dessa vez se volta para mecanismos de redução da tributação ao contrário de mecanismos de estímulo pela via do gasto público, seja pelo gasto direto ou pelo gasto de investimento via dívida pública. Menos mal já que pressiona menos a inflação.

Já está evidente que, diferentemente de Lula, Dilma não irá surfar na maré de progresso internacional. Aqui e agora o estilo de desenvolvimento implementado pelo nacional-desenvolvimentismo será posto à prova. 

Iremos verificar na prática a decantada capacidade gerencial desse governo e o quanto as nossas fortes limitações dadas pelo modelo escolhido e todo um conjunto de questões institucionais podem afetar os resultados de estratégias que buscam responder ao baixo crescimento. 
Este teste será para valer.

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Demetrio Carneiro