O lobby de juízes e servidores públicos do judiciário é extremamente poderoso e tem fortes ramificações no Congresso Nacional. Não é de duvidar que o CNJ acabe "enquadrado" e reduzido ao silêncio.
Aqui entre nós, abaixo do Equador, quem tem que ser ético é o vizinho ao lado.
Rastreando 217 mil contas o CNJ encontrou perto de 3,5 mil com indícios de movimento suspeito. É um número relativamente baixo e são apenas suspeitas.
O interesse de todos deveria ser a apuração desses fatos, mas muito estranhamente a reação de magistrados e funcionários do judiciário é desproporcional.
Sem dúvida esta atitude só levanta mais suspeitas e coloca em risco o patrimônio mais importante do Poder Judiciário: A confiança da população na legitimidade do sistema. Justamente por isso os juízes deveriam ser os primeiros a oferecer, espontaneamente, transparência.
Demetrio Carneiro