Matéria do Valor, "México versus Brasil", dá espaço para um estudo do Nomura, coordenado pelo Tony Volpon. Nele estima-se que o PIB mexicano deve superar o brasileiro por volta de 2022, se as condições atuais permanecerem: “Na primeira década do novo século, deu Brasil. Neste momento, a economia mexicana dá sinais de maior dinamismo, enquanto a brasileira começa a fraquejar.”, nos dizeres de Cristiano Romero o autor da matéria.
Há uma leitura política a ser feita nessa
economia comparada: Se os agentes políticos brasileiros, de todos os matizes,
são incapazes de livrar o país deste arcaico projeto nacinal-desenvolvimentista
como toda a sua carga falsamente popular, falsamente democrática, com suas
incapacidades resolutivas nas questões de ordem institucionais e estruturais,
com suas leituras geo-estratégicas da década passada, o mesmo não acontece em
outros países.
Daí nossas promessas às gerações atuais e
futuras de melhora na qualidade de vida não passam de esperanças infundadas e uma boa dose
de equívocos e enganos.
A questão é um projeto de nação que rompa a
escrita atual e para isto o mundo da política terá que sair de sua zona de
conforto e ir à luta ou acabará superado pelos fatos. Neses casos o prejuízo
maior sempre é da democracia.
Demetrio Carneiro
