Primeiro o ex-lula e família ganham direito de usar o próprio público como colônia familiar, gratuita, de férias. Com direito às regalias extras como talheres de prata. Eu também quero. Quem libera?
Agora é o Itamaraty que não vê nenhum problema em conceder aos filhos e neto do ex-presidente passaporte diplomático. Que seja. Eu também quero um. Onde é que a gente pede? Marco Aurélio Garcia, nosso gênio estrategista da política internacional acha que não é um assunto relevante. Tudo bem. Ele acha que a ocupação de território nacional pelas FARC também não é.
Para piorar parece que uma lista de portadores de passaporte especial – com direito a trazer as muambas sem controle da Receita - é bem mais ampla e inclui outros “amigos” de outras “autoridades”.
Originalmente “res publica” deveria significar coisa pública. Aqui entre nós o significado vai mudando para “desmoralização pública”.
Deve ser a lógica de que as pessoas em geral e eleitor em específico, só lêem a página de futebol.
Demetrio Carneiro