Miriam Belchior, antiga Secretária-Executiva do PAC, viúva do assassinado prefeito Celso Daniel, é agora Ministrado do Planejamento, Orçamento e Gestão. Entrou na “cota feminina” de Dilma.
Coube a ela, em seu discurso assumindo do ministério nos informar que “o custeio não pode ser satanizado”.
“No entanto, Miriam assegurou que há uma preocupação no governo com relação à descrença do mercado financeiro quanto à capacidade do país de controlar gastos e até com relação à uma suposta “maquiagem” dos resultados. Segundo ela, as alterações no ritmo de gastos em 2009 foram “absolutamente necessárias” e que em 2010, o “céu não esteve tão azul”, por isso não via tanta preocupação com o tema. Mas, agora, afirmou que haverá cuidado maior.” Último Segundo.
Afirmações como “suposta maquiagem” ou “gastos absolutamente necessários” ou que para o gasto em 2010 “não via tanta preocupação com o tema”, sinalizam sua perfeita sincronia com pensamento econômico governista.
Certamente a mesma sincronia será necessária para transformar seu ministério de órgão responsável pelo planejamento em órgão executor de obras, já que trouxe em sua bagagem a responsabilidade de continuar a gestão do PAC, retirada da competência da Casa Civil de Palocci.
Nenhum problema é apenas o PAC II: “... foca em três pontos centrais: infraestrutura social e urbana, infraestrutura logística e infraestrutura energética" e o PAC I cujas obras restantes, ou seja a maioria, ficaram de herança para Dilma, embora a neo-ministra confunda execução orçamentária com obra acabada e entregue.
Tranqüilo.
Vão fazer tudo.
Demetrio Carneiro