quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A ESTATIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA DAS EMPRESAS PRIVADAS BRASILEIRAS

A se acreditar na Folha de São Paulo:

"A presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que o governo tem o direito de definir as estratégias de investimentos das empresas brasileiras no exterior.

Dilma se reuniu com empresários brasileiros que atuam em Moçambique, de empresas como Odebrecht, Vale, Camargo Corrêa e Galvão Internacional. Pediu para que eles esqueçam o viés social dos empreendimentos.

'A presença do governo na decisão das orientações e das estratégias [dos investimentos] é essencial. Porque quem tem a legitimidade de dizer para onde um país vai é o seu governo eleito democraticamente', afirmou."

Incrível como o pensamento estatizante confunde as bolas e mistura os jogos.

O quê é que o fato dos eleitores terem escolhido Dilma tem a haver com o direito do Estado intervir na estratégia de empresas privadas? Nada. Não foi para isto que ela foi eleita e é uma afronta à Constituição.

Intervir na estratégia de empresas privadas não é legítimo, não é democrático. É autoritário e mostra mais um perigoso viés, entre outros que vão se apresentando no correr desse governo.
Cria com toda certeza um clima de insegurança jurídica muito pouco propício aos interesses realmente nacionais.