Como boa governista e petista Dilma é favorável a todas as políticas educacionais inclusivas.
Ao menos foi o que disse hoje. Citou o acesso à internet, a necessidade de valorizar os professores, o diálogo com a categoria nas questões salariais(?). Defendeu a política de cotas raciais e o Prouni.
No debate de ontem colocou-se a favor a política de educação inclusiva em oposição à educação especial.
Fosse real toda a importância que dá a educação certamente não teria concordado com a mudança do foco do atual PPA.
De fato o PPA 2007/2011 tinha como foco principal a segunda meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: a qualificação do ensino fundamental.
No meio do caminho, por questões eleitorais, foi transformada em “mãe do PAC”. Razão suficiente para se alterar, por lei executiva, a finalidade do PPA. Como “gerentona” isso ela não pode falar que não leu.
Enfim, o primeiro passo para a educação inclusiva verdadeira é a implantação no território nacional do ensino em horário integral para todo ensino básico, com concentração, no ensino médio, nas escolas técnicas, e integração com o ensino infantil e o sistema de creches. Com fortes orientação dos alunos para cursos de tecnólogos. Com a formação de uma ampla rede de ensino a distancia.
Nesse formato teremos uma educação inclusiva e coerente com uma proposta de desenvolvimento diferente dessa que ai está.
O resto é papo de ninar boizinho.
Demetrio Carneiro