sábado, 6 de março de 2010

SÃO DEMAIS OS PERIGOS DA DEMOCRACIA

A Direção Nacional do PT, aquele partido da esquerda democrática brasileira, completamente linkado com as mais modernas práticas representativas e participativas, máximo apoiador da liberdade de atuação dos movimentos sociais, líder do combate à miséria, representante de toda a massa trabalhadora, grande referência dos regimes democráticos cubano, iraniano e venezuelano, orientador máximo das decisões do povo hondurenho.
Enfim, o partido da ética e da integridade política alerta à sua militância e, certamente, à nação e ao mundo de que a “direita” pretende dar um golpe de Estado no Brasil: Ganhar as eleições. E pior, no voto!
Pelo que apuramos já tem militante petista pensando em pedir asilo político na embaixada da Al Qaeda.
Demetrio Carneiro


PT CONDENA GOLPISMO DA DIREITA E CONVOCA MILITÂNCIA


Trechos da resolução política aprovada ontem pelo Diretório Nacional do PT reunido em Brasília:
(...) Apesar das divisões internas no campo adversário e a despeito do mar de corrupção e incompetência administrativa, como no Distrito Federal, no Rio Grande do Sul e em São Paulo, as forças do atraso começam a se reorganizar a partir da definição do nome que irá representá-las.
Adotam, desde já, um discurso de radicalização política e social contra as conquistas do Governo Lula e a pré-candidatura Dilma. Registrem-se as iniciativas adotadas contra o PNDH-3 e a Confecom, a instalação da CPI do MST e a criminalização dos movimentos sociais, entre outras.
Os ataques feitos contra o PT, nossas Diretrizes de Programa de Governo e nossa pré-candidata não são novidades. Nos anos 80 e 90, nas eleições de 2002 e 2006, e ao longo dos quase oito anos de Governo Lula, as forças de direita e neoliberais agiram da mesma forma.
Mas a História do Brasil e a experiência do povo brasileiro demonstram e confirmam: a direita neoliberal não tem compromisso algum com a soberania nacional, com o estado democrático, com a igualdade social, nem com a verdade dos fatos.
Hoje, frente à derrota que sofrerão nos próximos anos, já alimentam um discurso golpista. Se em 2002 essa campanha causou graves prejuízos à economia nacional, nossos oito anos de governo demonstram que ser de esquerda implica a defesa de um Estado que atenda aos objetivos de indução do desenvolvimento, de distribuição de renda e de riqueza e de aprofundamento das conquistas democráticas acumuladas pela sociedade brasileira.
A reeleição do presidente Lula, em 2006, sacramentou a idéia de que existe um limite entre “opinião pública” e “opinião publicada”. Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Não podemos nos acomodar com o cenário momentaneamente positivo.
Ao contrário, este é momento de a militância petista sair para as ruas e intensificar suas ações para reeleger nosso projeto de país.