sábado, 27 de março de 2010

ESCÁRNIO

Um dia após ser multado por campanha eleitoral antecipada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou que não está preocupado com o cerco da Justiça Eleitoral. Ao lado da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, ele comandou dois eventos públicos animados com jingles eleitorais e gritos de guerra de simpatizantes e militantes petistas.
"Generala". Dilma foi o foco das atenções de autoridades e sindicalistas que discursaram na cerimônia. O governador da Bahia, Jaques Wagner, chamou-a de "generala" e o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, referindo-se ao cargo que ela ocupou na administração da estatal, tratou-a por "minha presidente".

Lula não está satisfeito apenas em desmoralizar a tradicional e equilibrada política externa brasileira. Agora parte para desmoralizar de forma acintosa da justiça eleitoral. Do alto de sua arrogância se imagina imbatível, fale a besteira que falar. O que estamos vendo é a verdadeira face daqueles que utilizam a democracia apenas para manipulação e são capazes de descartá-la a qualquer momento.

É nas urnas que a resposta deve ser dada.

Demetrio Carneiro