quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Dúvidas...



Mesmo sendo uma licitação para compra de armamento militar, a compra dos aviões, onde disputam três diferentes países, não se fica obrigado a seguir, pelo menos, a lógica da Lei das Licitações? Estando a autoridade obrigada ao rito, as declarações do presidente, favoráveis a ponto de declarar os aviões franceses como já praticamente escolhidos não ferem a obrigatória neutralidade que deveriam ter as autoridades públicas? Cantar a pedra antes da decisão não é constranger publicamente os encarregados institucionais pela escolha? Esse tipo de comissão não é composta por técnicos qualificados para realizar a escolha? Isso não é ilegal? Ou a presidência é um ente acima das leis?
Demetrio Carneiro