O ministro da educação do Egito, Farouk Osni, que algum tempo atrás andou sugerindo a queima de livros, acaba de ter seu nome recusado para a direção da Organização das Nações Unidas para a Educação e a Cultura(UNESCO).
O apoio ao ministro faz parte da atual política do Brasil para a região. Na antiga relação custo/benefício o custo foi a recusa do Itamaraty a apoiar a indicação de Cristovam Buarque, senador, ex-Ministro da Educação do governo Lula, ex-reitor da UNB e ex-governador de Brasília. Na atual relação o prejuízo total é só nosso, pois a candidatura de Cristovam no mínimo respeitava nossa história como nação democrática.
Demetrio Carneiro
Fonte: O Globo
PARIS (Reuters) - O ministro egípcio da Cultura, Farouk Hosni, que disse no ano passado que gostaria de queimar livros israelenses, foi derrotado nesta terça-feira na eleição para a direção da Unesco, órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) para educação e cultura.
Uma fonte da agência disse que a ex-chanceler búlgara Irina Guerguieva Bokova acabou sendo eleita no quinto e último turno de uma votação que expôs profundas divisões na Unesco.