A China não terá como manter seu frenético ritmo de crescimento se for depender apenas do consumo americano ou europeu. Daí a pressão anunciada pelo Vice-Ministro do Comércio chinês, conforme o Estadão, hoje, 29.
Basicamente o Vice-Ministro solicita o fim das barreiras e salvaguardas. O argumento é muito eficiente: Se querem exportar para a China, devem importar dela.
Quando este tipo de conselho vem do nosso mais pesado parceiro comercial é conveniente começar a pensar no assunto.
Nosso problema é o mesmo das últimas décadas. Enquanto exportamos commodities para lá, importamos manufaturados. Mostrando a face generosa dos chineses o Vice-Ministro informa que poderemos importar também produtos agrícolas.
Normalmente faríamos uma passeata. Será que dá para aproveitar os velhos slogans?
Go home China. Abaixo o imperialismo chinês.
Que tal queimar a bandeira da China em praça pública?
Pois é. Parece que não é o imperialismo. É a gente.
Demetrio Carneiro