segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O PT E AS PRIVATIZAÇÕES

Não há privatização pior do que a que foi feita por Erenice e sua “famiglia”.
Não há privatização pior do que a que o BNDES faz com os recursos que um dia virarão impostos que todos nós pagaremos, gostando ou não.

O núcleo político de nosso programa político é a democracia e a reforma democrática do Estado.
O núcleo político do programa petista é o PNDH 3. Certamente para eles seria um orgulho mostrar ao país o quanto evoluíram. Foi um desastre a ponto de Lula ter que se desmentir em público pouco antes das eleições. Dilma se apressou em afirmar que não tinha lido o que assinou.
Eles não têm mais nada para dizer.
Agora, na falta de propostas, na falta de assunto, Dilma busca lá do fundo do baú as velhas conversas sobre privatização. Ótimo, pois foi falando deste tipo de coisa que o “chefe” perdeu duas eleições.

Não é Serra quem tegiversa. Dilma fala todo o tempo em Responsabilidade Fiscal, redução das despesas, mas leiam o que está na mensagem encaminhada pelo Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ao presidente Lula, com relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias para 201. Tenha-se em vista que é dai que sai o que é o Orçamento de 2011, quando Dilma, se fosse ganhar, seria presidente. É uma espécie de amaciada prévia de terreno:

Para se ter a real dimensão da rigidez na aplicação dos recursos, com a qual o Governo Federal se defronta por ocasião da elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual,
vale mencionar que aproximadamente 80% do total das receitas da União têm destinação prévia na sua alocação, com vinculação a determinados órgãos e subvinculação a despesas específicas.
Além desse mecanismo de proteção de algumas áreas com receitas vinculadas, foram criadas diversas despesas obrigatórias que consomem parcela substancial dos recursos
livres do orçamento do Governo Federal, a exemplo da educação e da saúde. Nesse cenário, o
atendimento da demanda social com a finalidade de adicionar novas metas e prioridades à LDO pressupõe, por um lado, a mudança na alocação dos recursos provenientes de vinculações, renúncias de receitas e despesas obrigatórias e, por outro, a decisão de elevar a carga tributária por meio de aumentos de alíquotas ou da base de cálculo de impostos e contribuições. As escolhas dependem de decisão política acerca da melhor maneira de maximizar o bem-estar social com a utilização dos recursos de todos os brasileiros".

Evidentemente Dilma, não podendo chamar de “boato’, “mentira” ou “fofoca”. Dirá o que é a praxe petista: Que não sabia.

Demetrio Carneiro