Um dos últimos atos do governo Lula deverá ser a decisão de não extraditar o terrorista e criminoso condenado Cesare Battisti.
Ao não aceitar receber os terroristas de Guantánamo nosso governo alegou que “não era um problema nosso”, o que nos leva a imaginar por qual razão um terrorista italiano é “problema nosso”.
A assimetria de comportamento com relação a casos como o do Irã, de Cuba ou da China, onde Lula declarou que não queria se intrometer nos assuntos internos daqueles países - o argumento "forte" desmoraliza a justiça e o sistema carcerário italianos - e torna a dúvida bem razoável: O que mais deverá haver?
De qualquer forma assumir essa decisão agora, nos últimos dias de governo, é mais uma forma de ir pautando o próximo governo.
Demetrio Carneiro