Em tese os sindicatos seriam estruturas da sociedade civil. Não aqui no Brasil. Aqui são estruturas para-estatais, já que vivem diretamente do recolhimento de tributo imposto em legislação estatal. Na realidade é difícil dizer onde termina o sindicato e onde começa o Estado.
O projeto de lei que tramita na Câmara, que depende de passar por duas comissões para virar lei, prevê 10 minutos semanais de rádio e tv para as centrais sindicais. Gratuitos para elas, mas pagos pelo contribuinte. Na realidade as centrais podem pagar pelo serviço, mas vem melhor se embalado em nosso prejuízo.
Muito bem: Se estatizaram, se é pago com recurso estatal..., o direto de difusão do pensamento das centrais sindicais, não teria mais sentido que o horário ficasse dentro da da Voz do Brasil?
Demetrio Carneiro