A Comunidade Européia inclui a aviação comercial no âmbito das atividades poluidoras, portanto passíveis de pagar a conta, pelo menos de parte, dos danos ambientais e a China, junto com Brasil e Rússia, estrilam, mas isso ai não é uma guerra comercial.
O combustível aéreo é fortemente poluente e contribui numa escala significativa para o aquecimento global. No fim do dia o que a Comunidade Européia está fazendo é usar mecanismos que obriguem as empresas construtoras a buscar meios de reduzir a poluição gerada pelos motores dos aviões que elas fabricam.
Brasil, China e Rússia não estão brigando por mais um punhado de dólares que será cobrado nas passagens aéreas. Nenhum dos três países tem interesse é na medida em si própria, já que ela obriga a repensar a tecnologia dos motores atuais. O que estamos constatando é uma briga para evitar investimentos em novas tecnologias mais limpas.
É uma briga protecionista apenas, mas feita em prejuízo de todos, inclusive das populações protegidas...
O correto seria apoiar a medida e ampliá-la para todos os países, mas quem disse que os governos só fazem o que é o melhor para todos?
Aéreas buscam acordo junto à ONU para evitar guerra comercial
Demetrio Carneiro