1 - Lendo o artigo de Levitan,postado ontem, dá para perceber por que o Centro, países desenvolvidos, é o Centro.
Lá o Google investe milhões de
dólares em setores com alto risco de retorno, mas muito promissores. Aqui o
BNDES financia Eike Batista com juros subsidiados para comprar carvão vegetal
na Bolívia com a finalidade de tocar a tecnologia superada das termoelétricas
movidas a carvão...
O Estilo de Crescimento pela via
do atalho oportuniza a tecnologia já desenvolvida . Pode parecer vantagem e
efetivamente até é mesmo, mas só é
vantagem se e economia de meios
de investigação e pesquisa puder ser
utilizada para alavancar outros setores estruturantes e dinâmicos, do
contrário sempre teremos mais da mesma dependência que nos deixa na
semi-periferia, ou como eternos emergentes para coisa alguma, na direção
inversa da sociedade do conhecimento.
2 - Também é importante constatar
a diversidade de projetos. É certo que o ambiente estimula oportunidades de
negócio e este estímulo é que abre caminho para a diversidade de propostas.
3 - A matéria trata de
tecnologias mais adaptadas para a geração de energia ambientada dentro de redes
de distribuição, as Fazendas de Vento ou Parques Eólicos, e outras tecnologias
mais adaptadas para uso fora da rede.
O intenso processo de urbanização
que ora ocorre no Brasil pode ser importante na geração de economia em escala
para o transporte e distribuição de energia, mas certamente deve gerar deseconomias
para fazer chegar energia às regiões menos adensadas ou fora dos eixos
principais. Podemos olhar para essas
tecnologias como potenciais geradoras autônomas de energia que dispensem a
conexão à rede geral de distribuição.
Demetrio Carneiro