Aparentemente o acordo Brasil-Irã-turquia não é exatamente o que o mundo esperava.
O acordo assinado por Lula dá ao Irã o controle de si próprio e soa muito como mais uma manobra protelatória brasileira para evitar que o Irã receba sansões do Conselho de Segurança da ONU.
Lula segue por um caminho perigoso e atua como aprendiz de feiticeiro. De forma muito semelhante ao episódio de Honduras a política externa brasileira vai cavando sua própria cova.
Nada a estranhar já que nosso verdadeiro ministro das relações exteriores é Marco Aurélio, o "amigo" das FARC, aquela quadrilha que atua dentro do Brasil vendendo cocaína para financiar o terrorismo em uma nação vizinha.
Realmente tudo indica que Lula está convicto de que tem um protagonismo mundial muito além da própria mesa de negociações da ONU. Estando a alguns meses do final do governo. Alguns achariam tal atitude temerária.
Lula disse seria o líder da oposição no próximo governo. Mesmo sem mandato. Pelo visto avançamos mais um ponto e, mesmo sem mandato, veremos Lula como líder de um curioso bloco político que unirá regimes autoritários em muitos continentes. Já temos a OEA do B. Será o ONU do B?
Demetrio Carneiro