Então era assim...Havia uma forte crise internacional e estava muito difícil crescer por aquele caminho. A saída era tentar continuar crescendo pelo mercado interno. Estilo China.
O crescimento anterior e os programas sociais garantiam um mercado. Bastava o governo estimular facilidades no crédito para ampliar o consumo. Foi o início das falas de Lula de que ser classe média é comprar.
Em algum momento ficou claro que a poderosa Classe C dos sonhos de Nery não era suficiente para manter o ritmo. Precisava também criar outras facilidades, desta vez para as empresas. Foi a época dos subsídios. Se nossas caroças não vendem além da América Latina melhor então que vendam aqui.
O governo Dilma, ainda impressionado com a Política de Substituição de Importações do século passado, promoveu o protecionismo. Realmente é preciso uma carga tributária muito alta para sustentar, além de tudo, setores da indústria.
Indústria protegida é igual a baixa produtividade. É um ciclo de negativos: proteção, baixa produtividade e mais perda de competitividade. O resultado é que o Brasil cai três posições no ranking mundial (1).
A solução parece bastante óbvia: abertura comercial, aumento de produtividade. Nem tanto, quando ainda há pessoas no mundo da política que acreditam, não apenas a turminha da Nova Matriz, mas na oposição, que a solução é ainda +Estado.
(1) http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,brasil-cai-no-ranking-de-competitividade,1169927,0.htm